CRCSP apoia Abril Azul, mês de conscientização sobre o autismo

Publicado em 1/4/2024

Tem início este mês a campanha Abril Azul, voltada à conscientização sobre o espectro autista. O CRCSP apoia a campanha, com foco na promoção da inclusão social, da igualdade de direitos e do respeito às pessoas autistas e suas famílias.

O autismo é uma condição do neurodesenvolvimento que pode afetar a comunicação, interação social e o comportamento da pessoa. Portanto, pode interferir na forma como ela percebe o mundo ao seu redor e interage com os outros, ocasionando desafios sociais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo estão inseridas no TEA.

O Abril Azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) a partir da definição, em 2008, do dia 2 de abril como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A campanha propõe um conjunto de ações e esforços que objetivam difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas com o transtorno.

O autismo pode ser identificado ainda nos primeiros anos de vida, embora o diagnóstico de um profissional seja dado apenas entre os 4 e 5 anos de idade. Indivíduos no espectro autista podem ou não apresentar outras condições concomitantes, incluindo o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), epilepsia, depressão ou ansiedade. O nível de funcionamento intelectual em indivíduos com TEA é extremamente variável, desde o comprometimento profundo até o alto desenvolvimento de habilidades intelectuais.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), agência internacional de saúde integrante da OMS, destaca algumas informações sobre o TEA:

O Abril Azul é uma oportunidade para ampliar a conscientização sobre o autismo e diminuir o estigma e a discriminação enfrentados pelas pessoas com autismo.

É importante ressaltar que o autismo é um espectro e, portanto, possui diferentes níveis e formas de manifestação, sendo que estas e outras características podem ou não ser apresentadas por autistas.

Mais informações sobre o TEA estão disponíveis no site da OPAS.