Premiação teve a presença dos vice-presidentes do CRCSP de Administração e Finanças e de Fiscalização, Ética e Disciplina

Em uma noite cheia de homenagens e lembranças, a Anefac realizou em 23 de novembro, em São Paulo, a cerimônia de 25 anos do Prêmio Anefac-Fipecafi - Troféu Transparência. A cerimônia de premiação aconteceu em formato híbrido – com participação presencial e remota das empresas ganhadoras, com transmissão ao vivo em canal fechado, para convidados. Os vice-presidentes do CRCSP de Administração e Finanças, José Aparecido Maion, e de Fiscalização, Ética e Disciplina, João Carlos Castilho Garcia, participaram presencialmente da solenidade.

A nova realidade do mundo empresarial envolve, cada vez mais, um ambiente de negócios ético, socialmente responsável e sustentável. Em evidência, os fatores ESG (Environmental, Social and Governance) têm trazido a transparência e a sustentabilidade como necessidades para que as empresas se fortaleçam no mercado de hoje, de amanhã e do futuro. Por isso, à medida que o mundo se transforma, a transparência se intensifica nos negócios.

Ao completar bodas de prata, o Prêmio assume a liderança nessa rota pela evolução da transparência nas empresas brasileiras. “Há 25 anos a Anefac, além de premiar as empresas que se destacam na transparência contábil, tem contribuído de fato com o crescimento profissional e corporativo”, falou a presidente nacional da Anefac, Marta Pelucio, ao fazer a abertura do evento.

Segundo ela, para alcançar um ambiente corporativo transparente, muito tem que ser discutido, muito tem que ser estudado, formal ou informalmente. “A Anefac vive a busca da transparência por meio de diversas atividades, quer seja pelas discussões em nossos comitês técnicos, quer seja pelos eventos em que discutimos o que é transparência e como podemos melhorar ano após ano”, explicou.

Ariovaldo dos Santos, professor da FEA-USP, membro da Fipecafi e coordenador da comissão julgadora do Prêmio, ao falar sobre a elaboração das demonstrações em si, apontou que se fizermos uma retrospectiva do que vimos nos últimos 25 anos, as empresas melhoraram, mas ainda existe muito a ser aperfeiçoado.

A solenidade, que contou com a presença de representantes das empresas ganhadoras, executivos do mercado, diretoria Anefac e membros de entidades do Estado de São Paulo, premiou as demonstrações financeiras de 15 empresas com Receita Líquida de até R$ 5 bilhões: Arezzo, Duratex, Empresas Randon, Eneva, Fleury, Grupo Vamos, Irani, Mahle, M.Dias Branco, Profarma Distribuição, Riachuelo, Rio Paranapanema, Sanepar, Tekno Kroma e Totvs e dez com Receita Líquida acima de R$ 5 bilhões: Cemig, EDP, Eletrobras, Embraer, Engie, Magazine Luiza, Neoenergia, Petrobras, Sabesp e Vivo.

Em cada uma das duas categorias, uma empresa foi escolhida como destaque do ano, a Sanepar na categoria Receita Líquida até R$ 5 bilhões e Eletrobras Receita Líquida até R$ 5 bilhões.

Não há inscrições para o Troféu Transparência

O Troféu Transparência busca um ambiente de negócios mais justo, ético e sustentável. Para se construir um legado, ética e transparência são fundamentais. Conhecido como o “Oscar da Contabilidade”, é uma iniciativa da Anefac com análise técnica da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). Para concorrer ao Prêmio não há inscrição. A regra é seguir as melhores práticas contábeis, num esforço para apresentar o conjunto de informações mais objetivas para o mercado.

Única premiação da categoria no Brasil, as ganhadoras do Troféu Transparência são selecionadas após análise de mais de duas mil demonstrações financeiras, realizada pelos alunos dos cursos de mestrado e doutorado da FEA-USP e Fipecafi. São inúmeras as análises técnicas para a escolha das empresas mais transparentes do Brasil. A premiação é dividida em duas categorias: companhias com receita líquida acima de R$ 8 bilhões e com receita líquida de até R$ 8 bilhões.

Entre os critérios para chegar às ganhadoras estão: a qualidade e o grau das informações contidas nas demonstrações e notas explicativas, a transparência das informações prestadas, a qualidade e consistência do relatório de administração e a aderência aos princípios contábeis no exercício de 2020.

Fonte: Anefac – Suzamara Bastos.