Enquanto a Raposa já é administrada como sociedade anônima, Galo iniciará
O clássico deste domingo (22), na Arena MRV, colocará frente a frente, pela primeira vez, os dois maiores rivais de Minas Gerais após a mudança dos clubes em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A partida será disputada às 16h (de Brasília) e terá nas arquibancadas 90% de atleticanos e 10% de cruzeirenses.
Apesar de ainda não ter iniciado a gestão como SAF, algo que deve acontecer no final de outubro ou no mais tardar, início de novembro, o Atlético concluiu e aprovou a transformação do modelo de administração do clube. Como o clube já é comandado pelos mesmos compradores da maioria das ações da SAF, oficialmente, o Atlético já se comporta como SAF desde a aprovação e oficialização do clube, há dois meses.
A Galo Holding já tem seu CNPJ registrado no banco de dados da Receita Federal, com capital social de R$ 1 mil, data de abertura em 18 de agosto de 2023. Nela constam como sócios administradores Rubens e Rafael Menin, conselheiros e membros do grupo gestor desde 2021.
Cruzeiro
Ao contrário do Atlético, a SAF do Cruzeiro está mais consolidada, sendo implementada no final de 2021 e comprada quase que de forma imediata por Ronaldo Fenômeno. Com o clube afundado na maior crise de sua história, seu maior objetivo era colocar a 'casa em ordem', e, principalmente, cortar custos.
Promessa nunca foi de grandes aportes, mas sim, gastar menos e captar mais recursos – e a torcida comprou esse discurso. Em 2022. primeiro ano do futebol celeste sob nova gestão, houve sontonia entre ela e a torcida, especialmente pelo que se via em campo.
Um bom futebol, com um técnico que transmitia confiança (Paulo Pezzolano) aliado a jogadores que, mesmo sem 'grife', tinham um bom desempenho, gerou animação. No entanto, em 2023, os problemas começaram a aparecer.
Quando a performance no campo no agrada, a crise se instaura. Instabilidade no comando – time está em seu terceiro técnico – e resultados ruins levaram a críticas da torcida, não só a jogadores, mas também à diretoria. Acostumados a serem exaltados, Ronaldo e companhia vivem a sua maior crise pela Raposa.
Financeiramente, a história é a mesma: o clube não tem capacidade de realizar grandes investimentos, e tenta tirar o máximo do pouco que possui.
Fonte: O Tempo Sports.